sábado, 25 de setembro de 2010

Encerrado para balanço

Este blog está temporariamente encerrado para balanço...

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Nacional 10

Há qualquer coisa de certamente místico na Nacional 10, mais concretamente entre as zona da Póvoa e  Alverca. Nunca vi tamanha concentração de anúncios a sexshop's por metro, sim digo por metro e não por kilómetro! É um fenómeno digno do Entroncamento.
O que motivará tantos, mas mesmo TANTOS, anúncios por esse pedaço de estrada? Será da proximidade face ao rio? Será dos caniçais que por ali abundam? Ou será que a população da zona tem um apetite ou uma desenvoltura superior ao restante país? Para mim é um enigma! A verdade é que a criatividade e o sentido de humor abundam como prova a foto abaixo. Eu rio... e talvez os senhores da MEO também!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Hoje já não é feriado

Cresceu num sítio onde hoje é feriado. 5ª feira da espiga. Por entre mais campo do que prédios caminhava-se, em família, em festa, e apanhava-se a espiga. Uma papoila, flor de alfavaca, espiga de trigo e raminho de oliveira. Cada um levava o seu ramo. O dela era diferente, todo vermelho porque só queria papoilas. Faziam-lhe a vontade e seguiam naquele passeio que parecia anunciar a chegada do verão. Hoje sobrava apenas ela, acumulando o peso de estar viva quando todos eles já não estavam. E cada ramo de espiga com que se cruzava na rua apenas sabia a um eco amargo que repetia em looping: eles já não estão cá, hoje já não é feriado.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Hoje

Hoje
Fizeste-me sorrir
Quando olhei para o espelho e vi os teus olhos
Sorri ao ver-te, ali
A olhar, para mim
No espelho, os teus olhos
A sorrirem
Para mim
E eu, sem forças para mais
Sorri-te de volta

quarta-feira, 10 de março de 2010

Intertexto – Eu quero morrer no mar

Exercícios delirantes sob a égide do intertexto


Olhas-me com os teus olhos morenos
Sussurras-me sem palavras a aventura que seria ficar
E, eu, fico um pouco mais pequena
E penso o que seria morrer no mar

Lençóis de espuma e de sal
De ondas que nos tocam a pele
No dia em que do teu sussurro não nasça a voz
Eu quero morrer no mar

E se o negro é a minha cor
E se não sei respirar devagar
Depois do sussurro que não ouvi
Depois do amor que não disseste
Eu quero morrer no mar

domingo, 7 de março de 2010

Alice

Que delícia de filme
http://adisney.go.com/disneypictures/aliceinwonderland/

Puxa-nos por um lado mais colorido, imaginativo, sonhador... os possíveis, os impossíveis... who knows?
Hoje deu-me para isto

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Everybody's Talking

You talk, and talk, and talk
All I hear is your endless words
All of you babbling about everything
You talk, and talk, and talk
One over another’s, stepping over each others
Agreeing, nodding your heads and babbling some more.
The more you speak the less I listen.
The more you agree the less I care to stay
Why can’t you just shut up?
Why do people talk so much?
You talk, and talk, and talk
I’m leaving…


terça-feira, 26 de janeiro de 2010

She's back...

Este post já vem um pouco atrasado... mas o prometido é sempre devido. Acho que pelo menos 2 pessoas que, digo eu, lêem este blog irão gostar!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Sleep

Quando, numa dada noite, se consegue apenas dormir duas horas é, no mínimo, expectável que no dia seguinte se consiga dormir um pouco mais, certo?
Certíssimo: 2 horas e, vá lá, uns bons 40 minutos!
Algúem tem uma moca de Rio Maior que me empreste?

domingo, 10 de janeiro de 2010

Camus revisitado

Ontem, embalada por uma excelente conversa com uma amiga, daquelas conversas que sabemos que ficam guardadas no baú das memórias boas, veio ao de cima uma outra memória – esta já não sei qualificar, se como sendo boa, ou má, ou assim-assim.

Há coisa de um mês resolvi revisitar Camus, parecia que me estava a chamar cada vez que passava frente à estante do corredor. Peguei nele, folheei e voltei a ler passagens sempre familiares, ainda que não lidas desde 2000. Pelo meio, encontrei um papel com um número de telefone e um nome - daqueles que nos arrepiam por dentro. Ora porque deu vontade de ligar, ora porque o tempo é cretino e distorce a memória, ora porque, por mais anos que passem, há sempre pessoas que nos fazem bater o coração como se tivéssemos 16 anos – nem que seja só a ler o seu nome num velho pedaço de papel….
Fechei o livro e deixei por lá o papel, tal qual como o encontrei. Vá-se lá saber porquê, achei por bem pô-lo na página 131: “E era como se batesse quatro breves pancadas, à porta da desgraça.”
Há portas onde é melhor não bater…

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Hoje acordei assim...



Moral de história em jeito de resolução de Ano Novo:
Antes de ir para a cama é preciso sempre, mas sempre, certificar-me que as gatas têm comida!!